Tendo como ponto de partida os princípios que norteiam nossas atuações, os processos de criação são parte da construção e da troca com as instituições parceiras. Desenvolvemos, a partir das demandas apresentadas, metodologias, oficinas e jogos a serem aplicados, considerando a realidade e a especificidade de cada público, serviço e temática.

Vale ressaltar que nossa compreensão a respeito da criação de uma ação, instrumental e/ou tecnologia social está pautada na concepção de multi potências humanas, interdisciplinaridade e horizontalidade. Neste sentido, qualquer pessoa que faça parte destes processos de criação pode contribuir de forma igualitária com sugestões e apontamentos, de modo que a decisão e encaminhamento das propostas são de responsabilidade do grupo de criação.    

As ações e estratégias de intervenção devem mesclar vivência e conteúdo de forma a garantir a disseminação de informações e propor uma maior sensibilização das(os) participantes, problematizando as Estruturas Sociais enquanto bases que alicerçam, criam e reproduzem as diversas violências existentes em nossa sociedade. Neste sentido, faz-se necessário garantir uma visão ampliada das violências contra crianças, adolescentes e jovens que permita às(aos) participantes, a abertura para desconstrução de concepções generalistas e desprovidas de criticidade e a adoção de atitudes mais conscientes na perspectiva da prática de relações intra e interpessoais mais respeitosas, afetivas e éticas.