Da série: O que o CPTI está fazendo na quarentena?

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SESF

O SESF – Serviço Especializado de Proteção Social à Família, é um serviço da Proteção Social de Média Complexidade, atualmente atende 60 famílias em situações em que seus direitos foram violados. Devido ao isolamento social e a impossibilidade dos atendimentos presenciais, no início da pandemia a equipe passou a intensificar os atendimentos de forma remota, por ligações telefônicas ou por mensagens pelo WhatsApp. Por esse aplicativo, facilitador da comunicação, as ações diretas com os usuários foram mais efetivas.

 

Preocupados em não deixar de atender a demanda original, que é a situação de violação de direitos, a escolha por utilizar mais intensamente o aplicativo foi a alternativa para diminuir a possibilidade de um agravo nas situações de violência.

 

Atualmente a equipe tem ampliado as suas ações realizando visitas domiciliares e atendimentos presenciais, quando necessários, porém com todos os cuidados requeridos. 

 

O SESF atua na rede de proteção do município. Neste momento da pandemia, para continuar a trabalhar em conjunto e de maneira eficaz no enfrentamento às violações de direito, a equipe tem articulado discussões de caso e ações em parceria de forma remota, para remediar as fragilidades atuais do trabalho na assistência social.

 

Projeto Novo Amanhecer

O Projeto Novo Amanhecer tem como objetivo disseminar informações sobre violências contra crianças, adolescentes e jovens. Também dialoga com os profissionais das políticas públicas de educação e assistência social, para fomentar reflexões a respeito das violências e das estruturas existentes em nossa sociedade, tais como: machismo, racismo, adultocentrismo, classismo etc., que contribuem com as relações e construções violentas.

Na quarentena, como forma de impactar os públicos, foram realizadas diversas ações nas redes sociais, tais como: a participação da equipe na Live da Reprolatina sobre o “18 de Maio – Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, a equipe realizou uma transmissão online pela equipe dentro do ciclo de Lives da Comissão VDCCA Violência doméstica contra crianças e adolescentes do CMDCA Campinas, com o tema “Em casa e conectad@s por uma sociedade não violenta”, a organização da Live “Na tela com profissionais” para a Rede Nossas Crianças e, em parceria com a OSC Puro Amor de Blumenau, a  realização da Live “As violências nas relações familiares”.

Além de produzir o jogo da memória online “Lembrar para Combater”, sobre as tipificações de violências sexuais contra crianças e adolescentes, visando a formação de adolescentes e a ampliação de repertório, no que diz respeito às violências e garantia de direitos. Usando essa expertise a equipe tem trabalhado na construção de outros jogos acessíveis virtualmente e na produção de oficinas que serão aplicadas com os parceiros da Rede.

 

CCII

O Centro de Convivência Inclusivo e Intergeracional atende grupos de diversas idades e realiza oficinas como corte e costura, artesanato, atividade física, entre outras. O objetivo do serviço é garantir o convívio, mas como essa relação acontece durante o isolamento social?

 

O Serviço precisou se reinventar. Assim, a equipe criou grupos de conversa na plataforma WhatsApp, de acordo com as oficinas, para poder se comunicar com o público e passar as informações de prevenção da Covid-19, de garantia de direitos e de encaminhamentos à serviços especializados. Foram realizados constantes contatos telefônicos para a garantia de manutenção de vínculos, agendamento de atendimentos individuais, entregas de cestas básicas e kits de higiene. 

 

No grupo da rede social os educadores enviaram aos atendidos formas de realizar as atividades em casa, por áudio ou vídeo. Por exemplo, a educadora física Edite encaminhou para o seu grupo vídeos de alongamento do corpo, para realizar os exercícios em casa, para que eles não ficassem parados. A equipe criou kits com materiais de artesanato, entre outros, que continham itens como canetinhas, tinta plástica e papéis e se organizou, por meio de visitas domiciliares, para levar nas casas dos usuários ou agendou a entrega nas unidades do CPTI. Todos esses momentos seguindo os protocolos de saúde para evitar aglomeração.

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