Lançamento do livro do Shalon

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No dia 24 de agosto, aconteceu na Nave Mãe – CEI Antonio Vieira de Oliveira do Parque Shalon, o lançamento do livro “Entre linhas e trilhos da memória – Shalon conta a sua história” do CPTI e a comunidade, resultado do projeto patrocinado pela Fundação FEAC.

O livro conta a história do início do bairro até os dias atuais, por meio de depoimentos de moradores antigos e os jovens que frequentam o CPTI na unidade Shalon.

O lançamento contou também com um espetáculo contando a história do bairro,  estrelado pelas mulheres do Centro de Convivência Inclusivo Intergeracional (CCII)  e as crianças da unidade. Com momentos marcados pela história, a apresentação emocionou a todos que estavam no local. Fernanda Sousa, psicóloga da Unidade Shalon conta sobre a importância da ação para a comunidade. “A apresentação trouxe para o vivido o quão a história ela compõe significados singulares, que embora muitas vezes tornam se invisibilizados e constituem importantes identidades”, completa.

Uma mesa de autógrafos foi o ponto alto do evento. Enquanto distribuíam os livros, quatro moradoras do bairro, essenciais na construção da obra, autografavam os exemplares e entregavam marcadores de páginas personalizados. “A mesa exaltou  identidades individual e local, potente, dinâmica,  ativa de empreendedorismo comunitário e de pertencimentos admiráveis da terra Shalon”, finaliza a psicóloga.

No dia 29/08, a unidade Shalon levou a apresentação para a unidade Vila Mendonça, para que cerca de 40 crianças pudessem apreciar e aprender mais sobre o bairro vizinho.

 

Expressa Shalon

No dia 06 de julho, o Expressa Shalon expressou a sua arte nos muros das ruas da unidade. A ação que uniu 10 grafiteiros foi um dos resultados do projeto do livro.

As artes nos muros foram todas baseadas em trechos do livro, sendo uma releitura de cada artista ao seu modo de ver o que é o bairro. Para a comunidade, os grafites alegraram a rua. Ao passarem pelo local, comentários como “A rua ficou mais leve”, “Os muros estão dando vida a rua” e “Iluminou o bairro” eram repetidos por todos. A psicóloga responsável pela unidade Shalon, Fernanda Sousa, destaca a frase de um dos moradores “eu queria morar em uma dessas casas, para sempre que sair de casa, ver o sorriso desse menino”, referindo se a um dos grafites.

Outro movimento da ação foi reunir o grupo do Centro de Convivência Inclusivo Intergeracional, na realização de um grande bazar no salão da unidade. A responsabilidade dos preparativos, separação das roupas e dos recebimentos ficou por conta da comunidade. “Fizeram toda a parte de organização, divulgação, fizeram uma faixa divulgando o evento. Os responsáveis para fazer as vendas, definiram os preços, ficaram no caixa e vão tomar a decisão de como encaminhar o dinheiro arrecadado”, relata a psicóloga. A ação de mobilização como realizada nesse dia, é de grande importância para a unidade e o bairro, destaca Fernanda.

 

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