Os educandos Débora Koga, Miguel Euzébio e Matheus Ribeiro participaram do projeto Trampo Social e da formação de Jovens Educadores promovidos pela Fundação FEAC.

Débora Koga, de 18 anos, contou o que aprendeu nas oficinas, nos primeiros modulos. “Primeiro foi a questão do meio de trabalho, como usar a conversação não violenta, usar linguagem mais passiva, leis e legislação. E alguns temas que seriam importantes abordar, como educação sexual ou a violência na sociedade”, explica.

No terceiro e quarto módulo, os participantes precisaram realizar uma oficina na prática. A ideia de Débora com o grupo foi realizada no CPTI, com a criação de baquetas de percussão para as crianças utilizarem nas atividades.

Miguel Euzébio, de 16 anos, realizou uma ação com os moradores de rua. O grupo foi em uma casa de passagem e utilizaram embalagens plásticas para ensinar o plantio de sementes. “E junto tinha um voluntário ensinando origami. Então a gente trabalhou o tema da inclusão, fazia o origami, escrevia um recado, colocava na planta e entregava para alguém”, completa Miguel.

Para Débora, o que resultou no fim da formação foi a percepção de como ser cuidadoso ao lidar com um grupo de trabalho. “Foi a questão de não julgar o outro e lidar com quem ele é, entender porque ele é hiperativo e porque ele tem a necessidade de ficar falando ao invés de ouvir quietinho, e analisar e lidar com a pessoa que ela é ao invés de colocar padrões”, explica.